Com a chegada da terceira expedição dos europeus,
liderada por Américo Vespúcio, houve a criação de uma fortaleza-feitoria, que
focava a exploração do pau-brasil, a qual foi destruída pelos Tupinambás alguns
anos depois. Após 44 anos, os franceses criaram outra fortaleza-feitoria, com o
mesmo intuito dos portugueses. Desta vez, porém, com a ajuda dos nativos e,
consequentemente, havendo um domínio francês sobre o litoral sudeste.
O governador do Rio de Janeiro decidiu que com o domínio
franco-tamoyo no ano de 1575, reunindo o exército português e, como apoio, uma
tropa de índios deveria ser catequizada. Após a derrota dos franceses pelo massacre
ocorrido, a região ficou despovoada.
Depois que a região voltou a ser povoada e explorada,
começaram a surgir várias atividades econômicas, como a indústria de cal,
produção de sal (recurso mais notável da região), a construção naval e a produção de café. Essas novas perspectivas de comércio
colaboraram em grande âmbito para o desenvolvimento da Região dos Lagos.
Com a abolição da escravatura, várias atividades
foram substituídas. Muitos escravos libertos passaram a trabalhar no ramo da
horticultura, na pesca e pecuária em pequena escala. Também se dispersaram pela
região, povoando novas áreas.
A década de 60 foi o auge do desenvolvimento em Cabo
Frio, onde foi construído o Complexo Insdustrial. A crescente industrialização
atraiu trabalhadores de todo o país. A partir daí, com diversas transformações
sócio-culturais, começou a atividade turística no cristalino mar da Região dos
Lagos.
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