quarta-feira, 25 de abril de 2012

Povoamento e urbanização na Região dos Lagos

A Região dos Lagos começou sendo habitada pelos índios Tupinambá. Estes viviam da pesca e da coleta de moluscos, fazendo o abastecimento de água potável pela Fonte do Itajurú, única forma de abastecimento com águas correntes na região.
Com a chegada da terceira expedição dos europeus, liderada por Américo Vespúcio, houve a criação de uma fortaleza-feitoria, que focava a exploração do pau-brasil, a qual foi destruída pelos Tupinambás alguns anos depois. Após 44 anos, os franceses criaram outra fortaleza-feitoria, com o mesmo intuito dos portugueses. Desta vez, porém, com a ajuda dos nativos e, consequentemente, havendo um domínio francês sobre o litoral sudeste.
O governador do Rio de Janeiro decidiu  que com o domínio franco-tamoyo no ano de 1575, reunindo o exército português e, como apoio, uma tropa de índios deveria ser catequizada.  Após a derrota dos franceses pelo massacre ocorrido, a região ficou despovoada.
Depois que a região voltou a ser povoada e explorada, começaram a surgir várias atividades econômicas, como a indústria de cal, produção de sal (recurso mais notável da região), a construção naval e a produção de café. Essas novas perspectivas de comércio colaboraram em grande âmbito para o desenvolvimento da Região dos Lagos.
Com a abolição da escravatura, várias atividades foram substituídas. Muitos escravos libertos passaram a trabalhar no ramo da horticultura, na pesca e pecuária em pequena escala. Também se dispersaram pela região, povoando novas áreas.
A década de 60 foi o auge do desenvolvimento em Cabo Frio, onde foi construído o Complexo Insdustrial. A crescente industrialização atraiu trabalhadores de todo o país. A partir daí, com diversas transformações sócio-culturais, começou a atividade turística no cristalino mar da Região dos Lagos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário